O voo saiu de Porto Alegre fez conexão no Panamá e depois chegou em Havana. São aproximadamente 9 horas e meia de viagem. Em janeiro passamos um pouco de frio em Cuba porque não esperávamos as temperaturas baixas, mas isso só aconteceu porque uma frente fria passou pela ilha naquela semana. Durante o dia fazia uns 25 graus e pela noite, 15. O hotel que ficamos foi o Meliá Havana, 5 estrelas. Um ótimo hotel. Lindo, limpo, organizado. Ele fica mais próximo do aeroporto do que do centro da cidade, mas não tem problema porque o hotel disponibiliza ônibus para ir até Havana Velha. Quando chegamos em Havana já tinha um transfer nos esperando, um ônibus de turismo com outras pessoas que chegaram no mesmo voo. Tudo isso fechamos ainda no Brasil. Ficamos somente dois dias e foi pouco.
Para saber: Na saída do aeroporto de Havana para vir embora, perguntaram se eu queria carimbar o passaporte. Achei estranho, mas aceitei. Depois fui pesquisar e descobri que na verdade eles perguntam se os turistas querem o carimbo porque algumas vezes um simples carimbo pode gerar problemas para entrar nos Estados Unidos. Quem já tem o visto americano não precisa se preocupar, mas pode ser questionado sobre a viagem ao país comunista. E quem não tem o visto é melhor não pedir o carimbo para evitar maiores problemas.
Plaza de Armas
Pegamos uma charrete para conhecer a cidade. Foi uns 40 CUC para o passeio durante três horas. Foi bom porque pudemos conversar com os dois jovens cubanos sobre a realidade deles, mas por outro lado o passeio turístico com ônibus aberto valeria mais a pena porque vai até Havana nova, que é um pouco distante.
A primeira parada foi a Plaza de Armas. É uma grande praça onde encontramos muitos vendedores de livros antigos. A maioria sobre Che Guevara, Fidel Castro e a revolução. Compramos alguns livros por 5 CUC.
Museo del Ron
O museu do rum é legal para dar uma volta. O que mais tem lá é bebida para vender. O passeio é bem rápido e não paga nada pra entrar. Sentamos no bar ali dentro para tomar um mojito e uma piña colada. Vale a pena!
Partagás
A tradicional fábrica de charutos cubanos fica no centro da cidade. Os preços são muito altos, por isso aconselho a quem quiser comprar procurar em outra loja. Nos hotéis sempre tem e vale a pena.
La boguedita del Medio
Um dos maiores pontos turísticos da cidade! Tivemos que ir dois dias lá para poder entrar. Na primeira vez a fila era tão grande que desistimos. Depois tivemos sorte e conseguimos tomar um mojito, afinal dizem que foi lá que a bebida foi inventada. O restaurante é muito conhecido pelo fato de Hemingway ter frequentado. Nas parades tem frases e fotos do famoso escritor americano.
Museu da Revolução
O museu mais importante do país fica em um antigo palácio presidencial. É interessante para saber um pouco mais da história de Cuba. São muitos documentos e jornais, em espanhol, expostos que revelam tudo sobre a revolução. Passeio obrigatório! Custa 6 CUC para entrar.
Praça da Revolução
Essa praça enorme fica na Havana Nova. Pegamos um táxi para visitá-la. É lá que Fidel fez muitos dos discursos para a população. Uma homenagem a Che e a Fidel, com o rosto dos dois gravados nos prédios, chama a atenção. Durante a noite fica tudo iluminado.
Museu nacional de belas artes
Um belo museu para passar um dia inteiro. Ele expõe somente arte cubana. São belos quadros espalhados por um prédio enorme de muitos andares. Quem não vai ficar em Havana muitos dias pode descartar esse passeio.. Eu adoro museus, mas com pouco tempo na cidade prefiro andar pelas ruas de Havana e conversar com as pessoas. Ele é mais organizado do que o Museu da Revolução, porém não conta tanto a história de Cuba. Custa 5 CUC.
 |
| Plaza de Armas |
 |
| Fábrica de Charutos Partagás |
 |
| Mojito no Boguedita del Medio |
 |
| Museo de la Revolución |
 |
| Museo Nacional de Bellas Artes |
 |
| Plaza de la Revolución |
