sábado, 30 de outubro de 2010

Paris, dia 3

Pela manhã pegamos o trem na estação Sant Lazare para Versalhes. É uns 20 euros ida e volta mais 20 euros a entrada no castelo. Compramos o ticket de entrada na FNAC por isso não pegamos fila. O preço é o mesmo e ainda tem a vantagem de termos entrada preferencial.

Palácio de Versalhes: Com certeza nenhum castelo na Europa se compara em questões de riqueza ao de Versalhes. Esbanja ouro e beleza. Iniciado 1668 por Luís XIV, o Rei Sol, o Castelo de Versalhes se transformou no maior palácio da Europa, onde viviam, na época, 20 mil pessoas. É realmente gigantesco, e o mais legal é que na entrada recebemos uns fones com um aparelho de áudio, e assim, podemos ir ouvindo as explicações conforme vamos mudando de cômodos.

Montmartre: Uma colina que há mais de 200 anos está associada aos artistas. Lá fica o Moulin Rouge e a Igreja Sacré-Coeur, dedicada ao Sagrado Coração de Jesus. O cemitério de Montmartre é um dos mais antigos e muitas celebridades estão enterradas lá.

Passeio no Sena: Vale muito a pena fazer o passeio de barco no Sena. Compramos o bilhete junto com o bus tour, e pagamos uns 9 euros para o passeio de 1 hora. Existem outros mais sofisticados como jantares na parte de cima dos barcos. Optamos pelo mais acessível.

Champs Elysées: A avenida mais badalada da capital fica 24h lotada. Com muiiiitas lojas e restaurantes bons, a Champs Elysées é puro glamour. Uma boa caminhada até o Arco do Triunfo leva uma tarde inteira com as paradas nas principais lojas. A Sephora é imperdível! É a minha loja preferida, e da Champs Elysées é a maior loja da Sephora. Até o Mc Donald's de lá dá a impressão de ser melhor.


                                                      Palácio de Versalhes



                                                  Montmartre

                                                    Champs Elysées

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Paris, dia 2

Compramos o Bus Tour. Não vale muito a pena. É legal para dar uma olhada geral na cidade, mas diferente das cidades da Itália, o bus tour em Paris vale somente pelo dia que tu compra, e não por 24 horas que nem os outros. E além do mais, são vários ônibus de várias cores da mesma empresa, o que confunde um pouco.

Catedral de Notre Dame: Quem leu Victor Hugo ou mesmo quem viu "O Corcunda de Notre Dame" sabe como essa Catedral é mágica. Foi um sonho estar lá dentro. Quase cheguei a pensar que o Quasímodo estava lá escondido entre as Gárgulas. A catedral foi construída no lugar de um templo romano em 1163. Localizada perto do Quartier Latin, bairro que ganhou esse nome devido à língua falada pelos estudantes da Sorbonne, o latim. A Notre Dame tem entrada livre e sem muita fila. Depois do Louvre, é o meu lugar preferido em Paris.

Les Invalides: Foi encomendado por Luís XVI em 1671 para abrigar veteranos de guerra feridos ou desamparados. Lá dentro encontramos o Musée de l'Armée que é um dos mais completos museus de história militar do mundo, com peças que vão da Idade da Pedra até a Segunda Guerra Mundial. Lá é possível também admirar o Musée de l'Ordre de la Libération e o túmulo de Napoleão. 9 euros a entrada.

Jardim de Luxemburgo: Sem dúvida um dos jardins mais lindos do mundo. Um oásis verde no centro de Paris.Vimos muitas pessoas sentadas nos bancos lendo e tomando banho de sol no parque. Perto do Jardim é possível encontrar os souvenirs mais baratos de Paris.

Sorbonne: Muito perto do Jardim de Luxemburgo, a Sorbonne foi fundada em 1257. Me senti mais inteligente só de passar lá na frente. É incrível como dá a impressão de estarmos mais próximos dos grandes gênios que passaram por lá, incluindo a minha química preferida, Marie Curie.

Uniqlo: Perto da Ópera de Paris encontrei a Uniqlo. Uma loja japonesa MUITO BOA! Os preços são ótimos e as roupas são diferentes e originais. Vale a pena conferir. www.uniqlo.com

                                                         Notre Dame

                                                   Túmulo do Napoleão

                                                    Jardim de Luxemburgo

Paris, dia 1

Falar dessa cidade apaixonante é muito bom. Afinal, quem não ama Paris? É difícil fugir dos clichês quando se fala da cidade mais visitada e uma das mais caras do mundo.
O coração da Europa tornou-se um importante pólo religioso e cultural durante a Idade Média e a renascença. O metrô é um excelente meio de transporte lá dentro. Mas não pense que você vai caminhar pouco, Paris é uma cidade para perder-se nas ruas e conhecer cada canto, porque acredite, dá vontade de tirar foto a cada passo que se dá em Paris. Esse é o link no google maps que eu fiz com as dicas de Paris: http://tinyurl.com/32kabup

Chegamos em Paris às 15:30. Nossa viagem de Nice foi bem tranquila, em no máximo 5 horas já estávamos no destino. O dia estava nublado e um pouco frio. Bem diferente dos outros lugares na Europa onde havíamos estado, ainda bem que me avisaram que um casaco em Paris, nunca é demais.
O hotel que ficamos foi o New Hotel Sant Lazaro. Muito bom e barato. O preço se comparava ao de um albergue, e como todos os albergues bons já estavam lotados optamos pelo hotel.

Galerias Lafayette: É possível comparar com o El Corte Inglés de Barcelona. Simplesmente enorme! Você passa horas e horas olhando as roupas, maquiagens, acessórios... Tem pra todos os gostos. Cada andar é destinado a um estilo de roupa.

Torre Eiffel: Ao contrário do que muitos pensam, a Torre não é tão antiga. Foi construída em 1882 em comemoração ao centenário da Revolução Francesa. Tem 342m de altura. Muito alta e bonita, ainda mais à noite. Até a construção do Empire State Building em NYC, a Torre era edificação mais alta do mundo.
Fomos pra fila para subir na Torre pelas 16:00 e só conseguimos chegar ao topo as 20 horas. Ficamos na fila   gigantesca lá em baixo. Primeiro todos sobem até o meio do monumento que já dá pra ter uma vista legal. Depois entra-se em outra fila para subir até o topo. Vale muito a pena. É TUDO! De noite a vista é mais legal ainda, a torre fica piscando com suas luzinhas sem parar. Pagamos 11 euros com desconto de estudante. Não preciso nem dizer que a lojinha lá dentro é a mais cara de souvenirs. Claro que subimos de elevador, afinal de escada são 1.665 degraus. E pior que tem muita gente que enfrenta.

Na saída da torre pare para comer um waffle de nutella que tem nos trailers na rua da frente. Inesquecíveis.



                                                    Do alto da Torre Eiffel

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Cannes

Cannes é o lugar ideal para tomar um banho de mar. A água é gelada, mas a areia é boa(diferente das pedras de Nice) e o clima é muito agradável. Assim como Mônaco, Cannes é cheia de iates.
Pegamos um ônibus de Nice para Cannes. Uma viagem que poderia ter sido de 15 minutos de trem se transformou em uma hora por causa do congestionamento!!! Não dê essa mancada também.
A primeira associação que a maioria faz dessa cidade é o Festival de Cinema realizado anualmente em maio. O festival acontece no Palais des Festivals. Confesso que fiquei um pouco decepcionada, afinal esperava uma mega estrutura e tudo o que vi foi um simples prédio com um tapete vermelho. Lojas e hotéis de luxo emolduram a praia de areia fina.

Cannes

 Em frente ao Palácio dos Festivais

Mônaco

Ficamos hospedados em Nice no período em que passeamos pela Côte d'Azur. Pegamos um ônibus de Nice para Mônaco, em menos de 30 minutos já estávamos lá. Vale a pena ir de ônibus, o caminho que ele faz proporciona uma das vistas mais lindas da Europa. E custa 1 euro.
Chegando em Mônaco fomos direto ao Cassino Monte Carlo, ele só abre de tarde e por isso ficamos passeando e olhando as vitrines da Chanel, Dior, Louis Vuitton... e essas lojas que ninguém gosta de olhar.. hahaha
Em frente ao Cassino Monte Carlo

A entrada no Cassino é de graça, pode ir com qualquer roupa mas é bom estar um pouco arrumado porque todos estão bem vestidos lá dentro. Jogamos em um caça-níquel 5 euros que perdemos em menos de 2 minutos. Ao redor do Cassino tem uma vista maravilhosa, jardins belos e um shopping tudo de bom. Parece um palácio e lá dentro só gente muito rica. Em Mônaco tudo é assim, tem uma Ferrari em cada esquina(tá, exagerei um pouco). Passamos pela curva famosa da Fórmula 1.
                                               Vista atrás do Cassino

                                                Curva da F1


Nice, Côte d'Azur

A partir daqui só eu e o Marcel seguimos viagem. Pegamos um ônibus de Barcelona - Nice. Compramos pela internet o bilhete. Com antecedência de um mês pagamos menos de 30 euros. É uma viagem longa, saímos as 16:00 e chegamos as 02:00 da manhã em Nice. Foi da Eurolines que pegamos. É a maior companhia de ônibus da Europa e comprar pela internet é super fácil. O site é esse aqui: www.eurolines.com .
No horário que chegamos não tinha taxi por perto, tivemos que caminhar umas duas quadras pra achar um. Isso com uma mulher australiana nos seguindo que ficava pedindo ajuda e nós muito desconfiados, claro.
O hostel que ficamos é o Carmélias. O maior e mais famoso da cidade. Ele é bem perto de tudo, é enooorme, tem café da manhã e custa 23 euros a diária. O bom é que ele fica aberto 24 horas, então foi só chegar que os quartos estavam a nossa espera.
Esse é o link que o Marcel fez do google maps com coisas para fazer em toda Côte d'Azur. Vale muito a pena dar uma olhada!!! http://tinyurl.com/28dxvtz 


No outro dia cedo passeamos pela cidade que é maravilhosa.
Já tinham me dito que eu não ia gostar muito de Nice porque é uma cidade chata. Se enganou tremendamente quem disse isso. É uma das cidades mais lindas da Europa.
Nice é considerada o maior balneário da costa mediterrânea. Muitos museus são encontrados lá, como o Musée d'art Contemporain que conta com realismo e pop-art.
É difícil entrar no mar porque a praia é de pedra. Demos uma volta de noite com uns amigos canadenses que fizemos no albergue. É proibido beber na rua, por isso todos usam copos plásticos pra disfarçar a bebida.
Uma cidade tão grande com tantas coisas pra fazer e ao mesmo tempo quando se chega lá, tudo que se quer é andar, andar e andar. Dê uma volta a noite pela orla até o hotel Negresco. É linda a vista da costa a noite e as ruas estão sempre muito lotadas. Passeie também pelo centro da cidade, muitas lojas e restaurantes legais estão sempre cheio de gente jovem e bonita. 
Se tiver tempo, entre no Cassino ruhl, é super elegante e só dá pra entrar lá de calça jeans.
E é pura bobagem isso que dizem que na França não gostam de falar inglês.   Com meu francês ainda básico foi muito fácil as pessoas nos ajudarem com o inglês.




                                         Praia de Nice


                                              Hotel Negresco à noite

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Barcelona - dia 4

Outra manhã na praia. Fomos a Praia de La Barceloneta que é junto ao Porto de Barcelona. É uma das mais populares da cidade. Não caia no truque das cadeiras. A primeira coisa que eu e o Marcel fizemos quando chegamos foi deitar nas espreguiçadeiras livres que ficam pela praia, já que havíamos perguntado e o pessoal nos disse que elas pertenciam a praia. Algum tempo depois um cara chegou nos cobrando 20 euros por cada cadeira, dizendo que era dele e que ele as alugava. É claro que não pagamos, simplesmente saímos e nos atiramos na areia. Com certeza era golpe do cara, mas preferimos sair de fininho.
Mais voltas pelas Ramblas, afinal, nunca é demais passear pela rua mais agradável. Mais umas compras na Desigual. Não percam essa loja, é realmente perfeita.


                                                Praia de La Barceloneta
                                                   

Barcelona - dia 3

Começamos pelas visitas clássicas.

Park Guell: Num terreno da Muntanya Pelada, no bairro barcelonense de La Salut, Eusebi Guell quis construir um condomínio inspirado no conceito de cidade-jardim. Nele procurava o retorno ao natural, ao saudável, e a fuga da insana cidade industrial. Gaudí trabalhou na construção desde parque entre 1900 e 1914, e chegou até a mudar-se para lá em 1906.
As chaminés com acabamento em forma de cogumelo são relacionadas com o mundo de magia e dos contos de fadas, dos xamãs, dos gnomos e das bruxas.
Do Park Guell temos uma vista maravilhosa de toda a cidade. É um parque totalmente diferente de qualquer coisa que já vi, com as construções de Gaudí tudo tem mais vida lá dentro.
É de graça para entrar. Pegamos o passe de metrô e ônibus para o dia todo, custa 6 euros.

La Pedrera ou Casa Mia: Um casal rico quis construir um edifício na avenida Passeig de Gracia em Barcelona e contratou o arquiteto mais caro e mais famoso: Antoni Gaudí. A construção foi feita de 1906 até 1912 e resultou num edifício monumental. Foi a última obra civil do arquiteto.

Sagrada Família: A catedral não foi iniciada por Gaudí, mas ele a concluiu. Não entramos porque a fila era gigantesca e ainda faltava muita coisa pra conhecer. Mas só por fora ela já é incrível. É a mais diferente das igrejas da Europa. As construções e reformas na igreja estão sendo feitas até hoje.

Museu do Picasso: O museu está instalado na Carrer Montcada. Fundado em 1963, muitas obras foram doadas por amigos do pintor, mais tarde também pelo próprio e por sua viúva. O maior destaque é a série "As Meninas". Vale a pena visitar o museu, ele é muito organizado e é separado conforme as fases do pintor. 6 euros a entrada para estudante.

Montjuic: Constitui a maior área de lazer de Barcelona. A colina de Montjuic tem 213m de altura. Oferece belas vistas da cidade, galerias de arte, parques de diversão e boates. Ficamos espantados com as escadas rolantes ao ar livre, afinal, quando chove como será que fica? hahaha



                                            Park Guell    
                                          
                                                La Pedrera                

                                               Montjuic

Barcelona - dia 2

Pela manhã pegamos um trem e fomos para Sitges. Uma praia linda que fica 15 minutos de Barcelona. Passamos o dia lá. A água das praias espanholas é muito gelada, mas a vista compensa. Não se assuste com os topless, é a coisa mais normal do mundo lá. Mulheres de todas as idades, todas mesmo, sem a parte de cima do biquini desfilam na maior naturalidade. Aqui no Brasil vira capa de revista e fiasco nacional. Não aderi a moda porque confesso, fiquei com vergonha.



                                                 Praia de Sitges, Barcelona

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Barcelona - dia 1

Nosso vôo de Veneza para Barcelona estava marcado para às 17:00. Chegamos no aeroporto cedo e descobrimos que o vôo tinha sido cancelado. Depois remarcaram para às 22:00 e também foi cancelado. Descobrimos que os vôos da vueling que pertence a Ibéria, estavam sendo cancelados há mais de três dias. Acontece que tivemos que comprar uma outra passagem da Air Italia e fomos Veneza- Roma - Barcelona. Após passar a noite no aeroporto, que por sinal é péssimo, reclamamos pra vueling e claro, só devolveram o dinheiro da nossa passagem. Não pagaram hotel, não pagaram a passagem para conseguirmos chegar em Barcelona. Uma passagem da Air Italia é cinco vezes mais cara que da vueling. Esse é o problema das low costs, vale a pena pelo preço, mas nunca é garantido que vão sair os vôos. Quando compramos no Brasil foi pelo nome Ibéria, só quando chegamos lá é que descobrimos que era essa companhia.


Chegando em Barcelona a indignação passou no mesmo minuto. Uma cidade com um clima que eu nunca vi igual. Dá a sensação de que todo mundo tá sempre feliz. Acho que lembra um pouco o Brasil nesse aspecto de povo animado.
Enquanto meus pais foram pra um apart hotel, eu encontrei com o Marcel, que teve problemas na alfândega já que é brasileiro e jovem, e nós fomos pro albergue Sound Barcelona. O albergue é muito bom, tem café de manhã e é em torno de 30 euros por dia. Bem localizado, perto da praia e das Ramblas.


Las Ramblas - Está sempre movimentada e é uma das avenidas mais movimentadas da Espanha. Um passeio pela via cercada de árvores, lojas e cafés permite uma visão perfeita da vida em Barcelona. Vários restaurantes que acompanham as ramblas, oferecem os típicos Tacos e a bebida típica da Espanha, a Sangria. Diferente do que muitos pensam, as ramblas não são o lugar mais barato de Barcelona para comprar lembrancinhas, e sim perto do Parque Guell. Vendedores ambulantes, músicos, mímicos e leitores de tarô ocupam o calçadão que está sempre lotadíssimo.

Camp Nou: O estádio de um dos melhores times do mundo é um dos mais bonitos que eu já vi. O preço para a visita é 25 euros. A loja do Barcelona, no estádio mesmo, é enorme e dá vontade de comprar tudo! Uma camiseta oficial custa 95 euros.

Nem tente ir no Hard Rock Café depois das 19 horas. A fila de espera é de pelo menos quatro horas.
Aproveite pra passear na Zara que é enorme e bem mais barata que no Brasil.
Desigual como o próprio nome já diz, é uma loja totalmente diferente. Com roupas jovens e bonitas, é a minha loja preferida. Só encontrei ela na Espanha, por isso aproveite, é um pouco cara, mas vale a pena ter algumas coisas que dificilmente tu vai ver no Brasil.
El corte Inglés - a maior loja de departamentos da Espanha. Tem várias em Barcelona, uma maior que a outra.
Essas e outras lojas famosas estão distribuídas nos arredores das Ramblas.


                                                          Início das  ramblas



                                                         Camp Nou

domingo, 17 de outubro de 2010

Veneza

Chegamos na estação de trem vindo de Florença. Em torno de 25 euros a passagem. Para irmos a ilha de Veneza mesmo é necessário pegar o transporte público, que são os barcos aquáticos. Cerca de 20 minutos estamos na cidade. Dois dias em Veneza é o suficiente para percorrer a mais linda cidade italiana. Não se sabe exatamente quando a cidade começou a ser construída, mas acredita-se que foi pelo século V. Os italianos fugiam das perseguições germânicas e começaram a construir uma cidade onde não poderiam encontrá-los. Imagine naquela época carregar quilos e quilos de pedras para construir a cidade. Valeu a pena, tanto que hoje é considerada uma das cidades mais românticas. Há que se dizer também, uma das mais caras.

Ficamos hospedados no hotel Ai Carmini. É um apart hotel e vale muito apena. É muito arrumado, limpo e perto de tudo. A maioria das pessoas indicou para eu ficar fora da ilha de Veneza, mas como achamos esse ótimo hotel pela internet, resolvemos ficar em Veneza mesmo, e eu aconselho a fazerem o mesmo. A cidade pode-se fazer toda a pé, mas é interessante pegar o Vaporetto, transporte aquático, se quiser ir em um ponto específico. Acho que saí menos de 2 euros por pessoa. 

A Praça São Marcos reúne muitas lojas e feirinhas, com música ao vivo é lá que estão os melhores restaurantes da região. Apesar do preço salgado, vale a pena experimentar a deliciosa massa a la carbonara.

Muitas Basílicas são encontradas também na cidade. Com o passeio de Vaporetto podemos conhecer bastante, mas é claro que o passeio nas Gôndolas não pode faltar. O preço é alto, mas vale muito a pena. Pagamos 80 euros por uma hora de passeio. O gondoleiro era brasileiro, e mesmo não sendo fluente no português pode nos contar um pouco da história da cidade e nos mostrar onde Angelina Jolie fica hospedada quando vai lá. 

Pra variar jantamos no Hard Rock Café. O ambiente do restaurante sempre surpreende.
O legal da cidade é simplesmente andar e se perder nas ruelas e nas pontes maravilhosas dessa cidade que deixou saudades.
                                               Passeio de Gôndola


                                                  Veneza




Uma manhã em Pisa

Logo pela manhã fomos a Pisa. 10 euros ida e volta para Florença. A cidade é muito bonita e a Torre é menor do que eu imaginava. Dependendo do ângulo que olhamos não é possível ver a inclinação, mas quando chegamos no ângulo certo percebemos que ela está "por um fio".

Foi após a construção em 1174 que a Torre de Pisa começou a inclinar-se devido a uma fundação mal construída. A Torre é inclinada para o Sudoeste. Galileu ia muito a essa região para fazer experimentos sobre a gravidade.

Passamos só uma manhã em Pisa, mas acho que seria necessário um dia para conhecê-la. A cidade é pequena mas cultiva um charme só.

                                                       Torre de Pisa

Florença - dia 2

Estádio Fiorentina: Só vale a pena se você é fanático por futebol, como meu pai e meu irmão são. É bonito, mas não se compara a mega estrutura do Beira-rio. hahaha

Basílica de Santa Croce: Construída em 1294, guarda túmulos como os de Galileu, Michelângelo e Maquiavel. Além disso, afrescos de Giotto. Constituída de muitas capelas é uma Basílica que deve ser visitada. 3 euros para entrar.

Galeria Uffizi: Após uma fila de mais de uma hora conseguimos entrar numa das maiores galerias de arte da Itália e uma das mais famosas do mundo. Quadros como A Anunciação de Leonardo da Vinci, O nascimento de Vênus de Botticelli e a Sagrada Família de Michelângelo estão presentes na galeria. É realmente um sonho. Reserve pelo menos uma tarde para ver as principais obras. 10 euros a entrada.

Ponte Vécchio: Foi projetada em 1345. Antigamente cultivava uma feira de açougue nela, mas isso mudou quando a pedido do duque Ferdinando I, retirassem os açougues já que o cheiro de carne era muito ruim para quem tinha que passar pela ponte até o Castelo. As joalherias que foram postas nos lugares até hoje estão distribuídas na ponte uma do lado da outra.

Casa de Dante: Dante Aligheri o famoso autor da Divina Comédia, nasceu e morou em Florença. É possível visitar a casa dele por um preço de 5 euros.

                                                      
                                                     Santa Croce

 
                                                         Ponte Vécchio

Florença

Florença pode ser considerada uma das cidades mais lindas da Europa. Uma das maiores capitais artísticas do mundo. As principais atrações de Florença estão muito perto uma das outras, o que faz o visitante encontrar um tesouro a cada passo. A cidade de Dante Aligheri esbanja arte.

Pegamos um trem da estação Termini em Roma até Florença. Uma média de 30 euros por pessoa. O tempo de viagem é de aproximadamente 2h e 20 min.

O city tour em Florença é muito util já que a cidade não é muito grande e podemos dar uma olhada geral em uma hora apenas. O city tour em Florença custa 20 euros por pessoa.

Piazza de Michelângelo: simplesmente maravilhosa. Vale a pena ir de tardezinha para admirar o belo pôr-do-sol. É localizada em cima das montanhas e é preciso um ônibus para chegar até lá, o city tour é o mais aconselhável. A Piazza conta com a réplica da estátua de David do próprio Michelângelo.

Duomo: é situado no coração de Florença. É na catedral de Santa Maria del Fiore que a enorme cúpula chama a atenção dos turistas. A cúpula foi construída entre os anos de 1420 a 1434. O artista responsável foi Brunelesco que utilizou métodos diferentes e mais ousados dos da época o que fez com que todos acreditassem que a cúpula iria cair, mas felizmente aconteceu bem ao contrário. É possível subir na cúpula, mas eu não aconselho já que é escada que não acaba mais e a mesma vista que podemos admirar de lá é possível vela da Piazza Michelângelo. Custa 8 euros para subir na cúpula.


Vista do Dúomo de dentro da Catedral de Santa Maria del Fiore

                                            Vista da Piazza de Michelângelo

sábado, 16 de outubro de 2010

Quarto e último dia em Roma

Logo pela manhã visitamos a Federação Italiana de Futebol. É no centro da cidade que é também a área mais rica e mais "moderna".
Roma é uma cidade enorme e oferece muito para o turista conhecer. Nesses quatro dias lá pudemos conhecer os principais pontos turísticos, aprendemos muita história e comemos maravilhosamente bem!

No fim da tarde embarcamos de trem para Florença.

Terceiro dia em Roma

Castel Sant'Angelo: Deslumbrante! O Castelo foi construído em 139 para ser o mausoléu do Imperador Adriano. Pagamos 8 euros e para jornalista é de graça, só o meu pai se deu bem nessa já que eu ainda não sou formada. Vale muito a pena visitá-lo. De cima podemos apreciar uma das mais lindas vistas de Roma. Muito perto do Vaticano, conseguimos observar os quatro cantos da cidade, afinal o Castelo é redondo.

Pegamos o City Tour outra vez e demos outra volta geral pela cidade.
O Fórum Romano era o centro da vida política, comercial e judicial da Roma Antiga.  Ao lado fica o Mercado di Trajano, que no foi construído no início do século 2 e contava com 150 lojas e escritórios. Claro que hoje sobraram só ruínas, mas é muito boa a sensação de entrar lá e imaginar como eram feitas as negociações, e claro as gritarias dos italianos agitando o velho mundo. 6 euros para entrar, jornalista de graça.

Santa Maria Maggiore é uma grande basílica que possui a melhor combinação de estilos arquitetônicos.

A Via del Corso é o paraíso das compras. Como o único shopping próximo a cidade fica a 40 minutos de distância, passeamos pela rua que conta com as melhores lojas do mundo.  Como estávamos com meu pai e meu irmão menor, as mulheres não puderam entrar em todas as lojas, mas deu pra comprar coisas bem baratas na Zara e Benneton.

Por último fomos jantar no Hard Rock café na Via Veneto. O restaurante não é dos mais baratos, mas a comida é excelente. O macarroni com queijo e filé de frango, é o melhor.
Já estávamos tão saturados de massas e pizzas que optamos por esse jantar mais fast-food.


                                          Vista do alto do Palácio Sant'Angêlo

                                          Mercado di Trajano

                                          Santa Maria Maggiore

Segundo dia em Roma

O Vaticano é considerado o menor Estado do Mundo e é menor até que o Central Park de Nova York. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o Vaticano é dentro de Roma.
O Papa tem plenos poderes legislativos, executivos e judiciários. Atualmente os habitantes são cerca de 900 dos quais 200 são mulheres, enquanto as pessoas empregadas nos diversos escritórios e pontos de serviço são cerca de 1300, a maior parte não residente no pequeno Estado.
A primeira vista do Vaticano enxergamos a Basílica de São Pedro que é o mais importante santuário católico. Levou mais de um século para ficar pronta e nela atuaram grandes arquitetos do barroco e renascimento romanos. A Piazza São Pedro logo em frente é aonde vemos aquelas milhares de pessoas quando o Papa faz as missas. Entrando na Basílica vemos as Grutas que é onde estão enterrados vários papas, é emocionante ver o túmulo do João Paulo II. Muitos se ajoelham e ainda choram por ele. É proibido tirar fotos, mas eu consegui tirar o túmulo do João Paulo I, que foi o Papa assassinado, o único que queria desmanchar todo o ouro da Igreja Católica e ajudar quem precisa. Infelizmente, ele foi assassinado dois meses depois. 
Seguindo ainda na Basílica vemos o Domo que foi criado por Michelângelo, mas este morreu antes de terminá-lo. A Pietá de Michelângelo também está lá. O artista tinha apenas 25 anos quando a criou.  Observamos uma quantidade imensa de ouro pela Basílica. Deu pra entender porque João Paulo I não conseguiu finalizar seus planos.
Para entrar na Basílica é de graça, só cuidado com a roupa. Estava 45ºC e todos estávamos de calças jeans porque é proibido entrar com shorts e bermudas. Até com os ombros cobertos tivemos que ir. Claro que com o calor absurdo, foi só lá dentro que mantemos essas roupas, quando passamos para o Museu do Vaticano, colocamos as usuais roupas de verão.

Museu do Vaticano: Simplesmente ENORME! Não tem como não se perder lá dentro. É gigante, parece que nunca vai acabar. É encantador e ao mesmo tempo muito cansativo para ver somente em um dia. Pagamos 15 euros por pessoa e para estudante 8 euros. Dos muitos museus lá dentro o que mais chamou a atenção foi o dos mapas que registra a cartografia da história do século 16. Nas salas de Rafael encontramos o famoso quadro "A escola de Atenas" que enfoca um debate entre Platão e Aristóteles. A obra mais famosa de Michelângelo é no fim do museu, A Capela Sistina. É muito muito maior do que eu imaginava. Muita gente olhando pra cima e observando cada uma das pinturas que estão lá em cima.O teto é muito alto e grande. Os guardas ficam em cima pra ninguém bater foto. Eu consegui uma graças o cara-de-pau do meu pai. Não tinha como não ter uma foto de lá.




No city tour chegando no Vaticano


                         Os guardas da Suíça são responsáveis pela segurança do Vaticano

                                              A Capela Sistina

Primeiro dia em Roma: O que ver

1º dia:
Pegamos o City Tour, um ônibus que passa por toda cidade. Pagamos 20 euros por pessoa. Existem várias empresas que fazem o city tour, nós pegamos o Ciaoroma, open tour. É um azul muito bom que tem fones e você vai acompanhando as explicações na própria língua.  Foi o único em que tinha explicação em português de todas as cidades em que utilizei o ônibus. Eu aconselho pegar o city tour, vale muito a pena. Vale por 24h e dá pra passear por tudo. Ele passa pelos principais pontos turísticos e você desce no que quiser. É bom até pra dar uma olhada geral e no outro dia já sabe onde fica cada ponto. 
Coliseu: É inevitável sentir um pouco de tristeza, afinal quantas vidas foram tiradas lá. O Colesseu sediava combates mortais de gladiadores e lutas entre animais selvagens. O acesso era pra 55 mil espectadores.  O Coliseu também era utilizado para batalhas navais, é difícil de imaginar, mas meu irmão de 12 anos me disse isso lá dentro e eu não acreditei. Lendo alguns artigos depois descobri que é verdade.
Palácio Vitoriano: Não tinha ouvido falar dele, mas vale muito a pena visitar. É um dos castelos mais bonitos que eu vi em toda Europa. É enorme e foi construído em 1880 em homenagem ao primeiro rei da Itália, e também para os soldados desconhecidos. 
Pantheon: foi a seguinte visita. É a construção antiga mais extraordinária e bem conservada da cidade. Acredita-se que a primeira construção do Pantheon começou entre 27 e 25 A.C. No século 7 os cristãos acreditavam muito que eram perseguidos por demônios quando passavam por lá, e foi dada a permissão para que o Pantheon tornar-se uma Igreja, diga-se de passagem, maravilhosa.
Piazza Navona: tem uma linda fonte e é próxima do Pantheon. A embaixada do Brasil situa-se lá.
Fontana di Trevi: Mais maravilhosa do que nas fotos, ela fica totalmente lotada no verão. Todos os turistas jogam moedinhas e tiram fotos da mais linda fonte de roma. Claro que nós jogamos moedas de peso argentino, hahaha. 



                                                   Colesseu


Palácio Vitoriano

Ruelas de Roma

Fontana di Trevi

Roma, uma delícia de cidade

Antes de chegar em roma eu ouvi muito de uma amiga minha: "eu não gostei de Roma, é ruína por tudo que é lado!". Achei estranho e fiquei com receio, mas quando cheguei logo adorei a cidade. É linda, é pura história, mitologia, beleza. No primeiro dia lá 15 /07 /2010, meu irmão pequeno, o Ramiro, lembrou da lenda dos gêmeos Rômulo e Remo. A mitologia romana conta que Rômulo foi o fundador e primeiro rei da cidade. Pela cidade vemos várias estátuas da loba que teria amamentado os gêmeos. A cidade que após a queda do Império Romano tornou-se o centro do mundo cristão, até hoje é constituída por muitas Igrejas, pode-se dizer que vemos quase que uma Igreja a cada esquina. Mesmo que você não seja católico, o charme das Igrejas faz com que você queira uns momentos de paz dentro delas. 
Após 12 horas de vôo de Buenos Aires até Roma, eu, meu pai, minha mãe e meu irmão pequeno chegamos muito cansados, precisávamos descansar. No primeiro dia lá, tudo que vimos foram as tais "ruínas" por onde passávamos de táxi. O aeroporto Internacional Fiumicino fica há quase uma hora da cidade. Tudo que queríamos era um bom ar condicionado e uma ótima pizza! Claro que com o ar condicionado ficamos bastante decepcionados, a cidade simplesmente não está adepta a essa modernidade. raros lugares proviam de ar condicionado. O nosso hotel tinha apenas um ventinho gelado que ia e vinha. Sobrevivemos ao calor de 45ºC com muita água. É impossível achar uma só sombra ou um ar condicionado, mesmo nos restaurantes bons. Fiquei bem curiosa porque eles não tinham ar condicionado, afinal aqui no Brasil, país de 3º mundo, nós temos em qualquer canto! Uma francesa muito querida, Áurelie, me disse que eles se preocupam mais com o frio lá na Europa. Como o frio é devastador, embora eu ache que o calor também é, o aquecedor é visto em qualquer quarto, loja, restaurante. Aurélie me disse também que esse verão foi o mais quente dos últimos 10 anos. Que sorte a nossa!
Ficamos num hotel não muito bom, na Via rattazi. Muito perto da Basílica Santa Maria Major e da estação de trem Termini, uma das maiores da Itália. 


                        Comendo uma boa pizza em um ótimo restaurante italiano.


                                          Santa Maria Major 


                                      



Visitantes