sábado, 10 de outubro de 2015

Bolsa na Université de Montréal

Bonjour!

Hoje vou falar de um tema que interessa muita gente: a possibilidade de bolsas na Université de Montréal. Primeiro é preciso saber que não é fácil, mas se você teve boas notas na faculdade, tem um bom currículo, uma carta de recomendação ótima, fica mais fácil.
Existem vários tipos de bolsas, mas a mais "requisitada" é a chamada Bolsa C (exemption des droits supplémentaires de scolarité) ou seja, quem ganha a bolsa paga a mesma coisa que os quebequenses.
O preços estão neste link em português. Mas para resumir, o valor no mestrado e no doutorado na UdeM chega a 7.800 dólares canadenses, mais algumas taxas obrigatórias, fica tudo em torno de 8.600 dólares por sessão (são três durante o ano: outono, inverno e verão). Com a bolsa C, que eu tive a sorte de conseguir, o valor baixa para 1.146 dólares + algumas taxas que incluem o seguro saúde. É um grande alívio!
O cálculo é o seguinte: 3 semestres de cursos e mais 2 ou 3 fazendo a tese ou o estágio.
Ou seja 8.600 (x3) + 2 ou 3 (x400 + taxas) = 26.600 $ CAD - na opção TESE (mémoire) que foi a que eu escolhi. Eu explico: Quando você se inscreve no mestrado existem três opções: com mémoire (monografia), stage (estágio) ou travail dirigé (um trabalho um pouco menor que a monografia). Eu realmente não sei dizer o preço que fica para quem faz o estágio ou o trabalho dirigido, mas talvez neste link você encontre alguns detalhes. Com a mémoire eu sei porque é a modalidade que estou fazendo.
Então o valor com a bolsa fica em torno de 4.238 $ CAD toda a faculdade, mais algumas taxas que dependem do curso que você escolheu. O seguro saúde sai por mais ou menos 348 $ CAD por sessão.
O meu caminho para conseguir a bolsa foi o seguinte: assim que fui admitida no mestrado eu mandei um pedido para a Bolsa C. Escrevi uma carta de motivação, uma carta de recomendação (que já tinha mandado para ser aceita na UdeM), mandei meu histórico da faculdade já traduzido, um formulário que está neste link, e uma prova de um pedido de bolsa no Brasil. Uma das exigências da UdeM é que o candidato tenha feito o pedido de bolsa no seu país de origem antes de pedir para eles. O que você deve fazer é mandar um email para uma instituição brasileira (como a Capes) e fazer o pedido, com a resposta negativa (até porque eles dão bolsa só para doutorado) você pede a bolsa para a UdeM. Eu traduzi a carta da Capes para o francês e enviei. Mandei tudo para a coordenadora do curso e tive a resposta há duas semanas! Consegui a bolsa! E detalhe: eu ainda não tinha pagado NADA da faculdade. Aqui funciona assim: você começa as aulas no dia primeiro de setembro (no semestre de outono) e deve pagar o semestre até o dia 15 de outubro. Foi bem perto da data limite para pagar que chegou minha resposta, mas depende de cada caso. Tenho uma amiga que ganhou logo que foi aceita, e tem outros que tem que pagar o primeiro semestre para depois pedir de novo a bolsa.
No grupo do facebook da Université de Montréal para brasileiros tem vários exemplos de quem já ganhou a bolsa e como fizeram.
Fora essa bolsa, existem outras que vocês podem ver por esse link.
Se eu esqueci de esclarecer alguma coisa podem mandar perguntas pelos comentários.

Bisous!



domingo, 4 de outubro de 2015

Estudar na Université de Montréal

Nesse post vou explicar um pouco como funciona o processo de inscrição/admissão na Universidade de Montréal (UdeM). Vou falar sobre a inscrição no mestrado, que na França é chamado de master e aqui no Québec, de maîtrise.
O maîtrise faz parte do segundo ciclo de estudos no Québec e dura, geralmente, dois anos. Em Montreal existem quatro grandes universidades: Université de Montréal, Université do Québec à Montréal, McGill University e Concordia University. Sendo as duas primeiras francófonas e as últimas, em língua inglesa.
O primeiro passo é pesquisar qual delas oferece o curso que você procura. Eu me interessei pela Université de Montréal porque gostei muito da estrutura do programa de Relações Internacionais e também porque o grupo no facebook da UdeM para Brasileiros ajudou bastante no processo.
Depois de encontrar o curso, precisei preencher um formulário online e pagar uma taxa de cerca de 92 dólares não-reembolsáveis, ou seja, mesmo se não tivesse sido aceita eles não devolveriam o dinheiro. Em seguida, tive que mandar pelo correio alguns documentos (contratei o serviço da DHL que faz a entrega em três dias úteis). Muito importante: é preciso traduzir tudo com tradutor juramentado. Na UdeM as traduções poderiam ser tanto em francês quanto em inglês. Os documentos que enviei foram: certidão de nascimento, diploma da graduação, certificado de dois cursos de extensão, certificado dos cursos de línguas e as notas da faculdade (histórico escolar). Enviei uma cópia autenticada do original em português de cada um desses documentos mais uma cópia autenticada das traduções juramentadas. Não envie seus documentos nem as traduções originais, mais tarde você vai precisar deles.
Além disso tudo, mandei meu currículo em francês e uma carta de motivação falando quais os meus objetivos na UdeM, porque eu gostaria de estudar lá e expliquei quais eram as minhas experiências profissionais. A Universidade também pede duas cartas de recomendação assinadas. Eu mandei três (só para garantir). Pedi para dois ex-professores da faculdade e uma para minha ex-chefe. Se as cartas vierem em português você deve traduzí-las para o francês ou inglês, mas não precisa ser tradução juramentada. Eu tive que traduzir uma delas e depois levei para a minha chefe assinar a carta em francês.
Bom, após tudo isso feito é só esperar. Não dá para dizer quanto tempo demora, mas a média é de um até três meses para chegar a resposta. O comunicado é enviado por email mesmo. E então, depois da tão esperada resposta, é que a tensão realmente começa.
Os estudantes estrangeiros precisam pedir o CAQ (Certificado de aceitação do Québec) para o governo. Você precisa entrar no site da imigração, preencher um formulário online e pagar uma taxa de 109 $ CA. Após, enviar os documentos pelo correio para o Ministério da imigração em Montreal. Tive que mandar uma foto 35 mm x 45 mm com meu nome escrito atrás, comprovante do pagamento da demanda do CAQ feito pela internet, cópia da primeira página do passaporte e a carta de admissão da universidade. Importante: só a pessoa que vai estudar precisa de um CAQ, acompanhantes não precisam.
Depois que os documentos chegaram, a resposta veio em quase um mês. E então é o momento de pedir o visto de estudos. No meu caso pedi o de estudos para mim e o de trabalho para o marido (acompanhantes de estudantes tem o direito de trabalhar). Fizemos tudo pela STB em Porto Alegre. Foi um processo demorado, tivemos que mandar todos os nossos documentos (em português) para São Paulo, inclusive extratos bancários para comprovar que podíamos pagar a faculdade e nos manter durante um período sem trabalhar. O visto demorou dois meses para chegar, mais ou menos 12 dias antes do dia que estávamos programando para viajar. Compramos a passagem faltando 10 dias e chegamos aqui uma semana antes de começar as aulas. Acho que é o tempo ideal para procurar apartamento e se acomodar antes da verdadeira "loucura" começar.

Sobre as aulas, como consegui uma bolsa e a adaptação eu conto em outro post!

Au revoir!

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Mudança para Montreal

Hi, Bonjour!

Escrevo este post para contar um pouco como foi a nossa volta para Montreal. Sempre vejo muita gente perguntando nos grupos no facebook como é morar aqui, estudar em uma Universidade, trabalhar... enfim, hoje vou responder algumas perguntas relacionadas a mudança. No ano passado viemos passar um curto período de 5 meses, mas desta vez vamos ficar pelo menos dois anos.

Chegamos em Montreal (pela segunda vez) no dia 26 de agosto de 2015. Reservamos um quarto pelo airbnb e ficamos uma semana hospedados para conseguir olhar com calma os apartamentos para alugar. Pesquisamos bastante pelo site kijiji e até consultamos com uma corretora de imóveis brasileira aqui de Montreal. Até pensamos alugar algum apartamento enquanto estávamos no Brasil, mas ainda bem que não o fizemos. As fotos nos sites, normalmente, não tem NADA a ver com o local. Além do que é importante você ver as condições do prédio, da vizinhança... muitos detalhes que só pessoalmente conseguimos avaliar. Foi em uma dessas pesquisas pelos sites (depois de visitarmos muitos apartamentos péssimos) que achamos o nosso. Lindo, novinho e muito bem localizado. Conversamos com a proprietária e em 10 minutos assinamos o contrato de aluguel por um ano. É importante lembrar que os apartamentos se encaixam nas seguintes categorias aqui: 1 e 1/2, 2 e 1/2, 3 e 1/2 e assim por diante. O 1/2 se refere ao banheiro, e o número que está na frente é em relação ao número de cômodos. A primeira opção que citei significa que o apartamento só tem um cômodo, como um quarto e um banheiro. O segundo pode ser que seja um quarto e uma cozinha e um banheiro. O terceiro é um quarto, uma cozinha, uma sala e um banheiro. E depois disso cada número que vai aumentando mostra o número de quartos, normalmente. O nosso é um 4 e 1/2, ou seja, dois quartos, uma sala, uma cozinha e um banheiro.
Já viemos preparados para comprar móveis, pois eu já tinha pesquisado que a maioria dos apartamentos vinha sem nada. Fomos em busca de geladeira, fogão, máquina de lavar roupa e de secar em uma loja que vendia produtos usados. Pagamos cerca de mil dólares pelos quatro itens. Todos semi novos, mas de ótima qualidade. Acho que vale muito a pena comprar os eletrodomésticos de segunda mão, os novos são muito caros.
Os móveis que decidimos comprar novos porque lemos bastante sobre uma praga chamada de bed bugs ou punaise de lit, em francês. São pequenos insetos que se infiltram na sua casa e é muito difícil se livrar deles. E como a facilidade de eles virem impregnados em móveis usados era grande, resolvemos comprar tudo na IKEA.
A loja é realmente GIGANTE! O ideal é passar um dia lá dentro. Nós já tínhamos feito uma lista de tudo que precisávamos, então fomos direto ao ponto. O serviço aqui é muito diferente do Brasil. A taxa de entrega dos móveis custou cerca de $ 100 CAD. E detalhe: tivemos que montar tudo. Foi um exercício e tanto para o marido. Demoramos uns quatro dias para montar a casa inteira, mas valeu a pena. Existem outras lojas de móveis, mas nenhuma bate em preço a IKEA. Além de os móveis serem lindos, são de boa qualidade. Outra coisa importante de saber é que eles entregam somente os móveis mesmo, os considerados "acessórios" como pratos, copos, panelas, travesseiros entre outros, tivemos que carregar. Nós pegamos um táxi grande, mas há quem opte por alugar um caminhão de mudança mesmo. E é engraçado porque vimos família inteiras na loja para ajudar com o carregamento.
Bom, depois disso foi a hora de termos um número de celular daqui, uma conta no banco, um planejamento mensal... detalhes que eu conto em outro post. Espero que gostem!

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

ONOIR - Uma experiência incrível no escuro

Imagine a cena: Você entra em um restaurante totalmente no escuro para jantar. O garçom, que é cego, traz os pratos. A comida chega e você inicia comendo com os talheres, mas no fim, tem que utilizar as mãos porque é impossível ver o que ainda tem no prato. A atenção se volta totalmente para o sabor da comida, para as conversas ao lado, e nos damos conta de como o tato é importante para acertar o garfo dentro da boca. Pois é, essa experiência pode ser vivida por qualquer um que reserve uma mesa no restaurante "ONOIR" que tem em Montreal ou Toronto.
O primeiro passo é deixar a bolsa e os celulares dentro de um armário na entrada do restaurante (afinal, é proibido qualquer luz dentro da sala onde as pessoas jantam). Na recepção, onde tem luz, você olha o cardápio e pede o que quiser; mas atenção, não dá para ir só para experimentar a sobremesa. ONOIR vende oferece dois serviços que são: entrada + prato principal ou entrada + prato principal + sobremesa, que tem o custo em torno de 40 dólares por pessoa. O cardápio de drinks também fica disponível para escolha logo na chegada.
Cardápio escolhido, o garçom busca os clientes. Com a mão no ombro do nosso guia, não corremos o risco de bater em cadeiras e mesas dentro da sala de jantar. Ele nos explica como funciona e vai trazendo os pratos que já pedimos. Qualquer dúvida é só chamar pelo nome o garçom que ele aparece. Para ir ao banheiro, a mesma coisa. Ele te leva até o lavabo que tem uma luz bem fraquinha e depois retorna até à sua mesa. Ficamos duas horas dentro do restaurante comendo devagar e decifrando o prato surpresa que o Rafa pediu.
O objetivo é justamente esse, que as pessoas possam prestar atenção no aroma e no gosto da comida. E claro, depois algum tempo na escuridão total, sentir e tentar entender como é a vida dos cegos. Todos os garçons são cegos e oferecem um atendimento de primeira qualidade.
Foi uma experiência incrível que eu, com certeza, viveria de novo. Poucas vezes temos a chance de nos concentrar somente no gosto da comida quando vamos a um restaurante. O melhor de tudo, é que ninguém olha para você e nem para sua roupa!
Nesse ambiente nos concentramos em coisas simples como, segurar corretamente o copo, firmar o garfo e a faca para não deixar nada cair no chão. Surge um sentimento de compaixão por essas pessoas que vivem uma vida sem enxergar nem um fio de luz e seguem lutando para preservar sua dignidade, seu lugar no mundo.



sábado, 14 de fevereiro de 2015

Biblioteca pública de Montreal

Uma das coisas que mais sinto falta de Montreal, além do frio, é da Biblioteca Pública. Existem vários centros de lazer pelos diferentes bairros da metrópole, e são boas opções para quem não quer se deslocar até o centro da cidade. Eu recomendo, até para quem não gosta de ler, visitar, pelo menos uma vez a Bibliothèque et archives nationales du Québec. Além do acervo fantástico de livros há também o de CDs e filmes.
Descendo do metrô na Berri-UQAM é só subir as escadas e entrar na Biblioteca. Ela abre de terça à domingo.
A Biblioteca que fica interligada com a Université du Québec à Montréal, é um verdadeiro paraíso para quem ama ler, como eu. Milhares de livros, revistas, jornais, cd's, dvd's e filmes estão disponíveis para empréstimo. Qualquer pessoa pode entrar na biblioteca e utilizar os serviços, mas para levar para casa é preciso fazer uma carteirinha, e o melhor de tudo, é que ela não custa nada. Quem está passando uma temporada em Montreal pode apresentar um comprovante de residência, ou se inscrever pela internet, esperar uma carta que é entregue na sua casa em menos de uma semana e utilizá-la para a inscrição na biblioteca. Depois disso, é só curtir e procurar uns bons clássicos para ler.
O legal é que mesmo no Brasil, consigo acessar o site (https://www.banq.qc.ca/accueil/) e baixar alguns ebooks e artigos gratuitamente.
No início do inverno, quando as temperaturas já baixavam dos -15°C, íamos aos domingos à biblioteca para retirar DVDs dos seriados de TV e livros. Para nossa surpresa, encontrávamos muita gente sentada nos sofás, trabalhando em computadores, estudando dentro da biblioteca. Os canadenses adoram ler, estudar, se informar sobre o que acontece no mundo. Até os pequenos são assim. O andar de baixo da biblioteca é reservado para as crianças. Conversei com uma mãe na feira do livro de Montreal, que aconteceu em novembro de 2014, e ela disse que ia a biblioteca pública pelo menos uma vez por mês porque o filho de oito anos insistia. Quando eu perguntei a ele o que preferia ganhar de aniversário, um jogo de video game ou um livro, ele foi determinado na resposta: "um livro, claro"! E ainda fez uma cara de quem pensa "que pergunta besta essa"!
Realmente, o número de crianças na feira do livro e dentro da biblioteca chamou minha atenção. O governo investe em eventos e atividades ligados à leitura para todas as idades. Dentro da biblioteca são oferecidas palestras e exposições gratuitas. Normalmente, sobre algum autor do Québec.
Vale a pena visitar a biblioteca, nem que seja por um dia. Quem mora em Montreal não pode perder a chance de se inscrever e aproveitar tudo que a cidade tem a oferecer em termos de cultura e aprendizado. O local é fechado e aconchegante, próprio para passar uma boa tarde de inverno.
Biblioteca de Montreal




quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Melhores restaurantes de Montreal

O bom de morar em uma metrópole é que podemos degustar pratos de todas as partes do mundo. A culinária francesa, inglesa, indiana, grega, brasileira, mexicana e americana estão presentes por todos os cantos de Montreal. O famoso prato canadense, o poutine (expliquei sobre ele neste post), está no menu de muitos restaurantes na cidade. Mas além deste, existe o conhecido sanduíche de smoked meat (carne defumada) que também é muito popular. O lugar mais clássico que serve o sanduíche é o Schwartz's.

Schwartz's: um dos restaurantes mais antigos e tradicionais de Montreal fica no boulevard St-Laurent. Fundado em 1928 por um imigrante judeu da Romênia, o restaurante vende a melhor carne defumada da cidade. O diferencial é que eles não usam conservantes na carne. O alimento é preparado com uma "mistura secreta" de ervas e temperos marinados durante 10 dias. 
Entrar no restaurante é como voltar 80 anos. O local é antigo e pequeno. Ideal para chegar, comer alguma coisa e sair. Em Montreal não existe o hábito de ficar horas conversando depois de comer, como no Brasil. 
Eu não como carne vermelha e pedi um sanduíche de peito de peru que não gostei. Meu namorado comeu o de carne e aprovou. Vale a pena ir no Schwartz's para conhecer e experimentar a tão famosa smoked meat

Baton Rouge: Uma Steakhouse canadense ao estilo Outback. O ambiente é legal tanto para um grupo de amigos, quanto para família, ou um jantar a dois. O Rafa pediu o "Prime Rib", uma costela com vegetais e batata doce frita (imperdível). Tinha duas opções, de 10 oz (280 gramas) e de 14 oz (392 gramas). O de 10 oz é ideal para uma pessoa. Eu fui na tradicional Ceasar Salad e não me arrependi. Na segunda vez que fomos, em Toronto, pedi a Chicken Tenders e não gostei. Por isso, é melhor ir na tradicional.
Existem três unidades do Baton Rouge em Montreal. Uma no Complexe Desjardins, uma perto do Center Bell e outra na estação Namur. Em Toronto um dos restaurantes é no popular Eaton Center e outro na frente da CN Tower.

Dirty Dogs: O nome e o tamanho do lugar não animam muito, mas não se deixe enganar pelas aparências. O Dirty Dogs tem, sem dúvidas, o melhor cachorro-quente de Montreal. Um dos mais pedidos é o cachorro com macarrão e queijo, o tradicional Mac&Cheese americano. Pedi um com a salsicha vegetariana e achei incrível. As calorias são incontáveis, mas quem se preocupa com isso no inverno canadense? Fazemos de tudo para manter o corpo aquecido! E comer é indispensável. O importante é não ficar com a consciência pesada ao experimentar as maravilhas que Montreal tem a oferecer. O Dirty Dogs, com certeza, está entre elas.

Bagel St Viateur: Um dos lugares mais aconchegantes para comer um bagel e tomar um café em uma tarde chuvosa. Ou mesmo de sol, afinal bagels são bons em qualquer momento. Existem quatro restaurantes que você pode tanto pegar para levar como sentar e aproveitar o ambiente. Pedimos um bagel de carne, de novo a smoked meat, e um de salmão defumado. Foi i-n-c-r-í-v-e-l! O custo sai em torno de $ 12. Os pratos são bem servidos para uma pessoa.

A&W: Afim de comer um fast-food, mas de saco cheio de McDonalds e Burger King? É a vez de experimentar o A&W, que é canadense, e, melhor ainda, garante a qualidade do frango e da carne sem antibióticos. Os sanduíches são muito bons e a cebola frita de acompanhamento, melhor ainda. Existem vários pela cidade e um deles perto da estação Mount-Royal. Confesso que é o único fast- food que me dá total confiança na hora de comer porque é comprovado que eles não trabalham com carnes de gado ou frango que contenham hormônios.

Brits & Chips: O melhor lugar para comer uma deliciosa (e gordurosa) comida britânica é no Brits & Chips. O famoso peixe frito com batata frita é o prato chefe da casa. O legal é que tem muitas opções de peixe e entre elas um saboroso filé de salmão, de haddock ou até de merluza. O ambiente é legal e normalmente tem uma fila pequena na frente, mas vale a pena!

Espero que gostem das dicas!

Schwartz's 

Prime Rib no Baton Rouge
Dirty Dogs 
Cachorro-quente com macarrão e queijo 
Cachorro-quente com linguiça de carne, bacon e ovo 
Bagel de carne no St Viateur 
Bacon de salmão no St Viateur 
A&W - fastfood canadense
A&W
Brits & Chips



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