segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Razão e Sensibilidade

``Razão e Sensibilidade`` foi o primeiro livro de Jane Austen a ser publicado, em 1811. A trama se passa ao redor da família Dashwood, principalmente das irmãs Elinor e Marianne. A primeira utiliza-se mais da razão para resolver conflitos amorosos, enquanto a outra, mostrando uma imaturidade típica da juventude, é muito mais emotiva. 
A história começa a ser contada quando o pai das meninas morre e deixa sua fortuna para o meio irmão, John Dashwood.  O rapaz é convencido pela esposa, Fanny, a quebrar uma promessa feita ao pai e decide não sustentar suas irmãs e a viúva. 
O irmão de Fanny, Edward Ferrars, aparece para uma visita e encanta-se com Elinor. A família Dashwood torce para um romance entre os dois, e a família Ferrars deseja que nada aconteça, já que Elinor não possui muitos bens financeiros. Mesmo assim, um affair acontece entre os dois e permite que Elinor crie expectativa de um futuro casamento. 
Um primo da família Dashwood, Sir. John Middleton,  apresenta um velho amigo, Coronel Brandon, às primas. Esse apaixona-se por Marianne que sente uma repulsa pelo homem, porque ele tem o dobro da idade dela, 35 anos. Marianne julga-o incapaz de amar e fazer uma mulher apaixonar-se. 
Durante uma caminhada, Marianne cai e torce o tornozelo. Um rapaz muito bonito e interessante, John Willoughby, ajuda a menina a levantar-se e leva-a para casa. As Dashwood animam-se com a possibilidade de um noivado entre a irmã e Willoughby. Os dois apaixonam-se e passam dias juntos. Elinor preocupa-se com a facilidade que Marianne se entrega e torce para que os dois tenham noivado em segredo, uma vez que nada foi dito pelos dois. Por sua vez teme pela irmã que  poderia se machucar com a situação. 
Willoughby recebe uma carta e parte imediatamente para Londres, ele se despede dizendo não ter data para voltar. 
Enquanto isso, as meninas conhecem as primas de Lady Middleton, as jovens Anne e Lucy Steele. A segunda revela para Elinor seu noivado secreto com Edward Ferrars. A Srta. Dashwood esconde  sua frustração e ouve toda história dos dois.  
Sem contar nada a ninguém, já que Marianne sofria por Willoughby que não respondia suas cartas, Elinor não deixa de pensar que Edward criou falsas esperanças nela. 
Marianne e Elinor vão a Londres visitar uma amiga e descobrem que Willoughby está noivo de uma mulher muito rica. Marianne fica gravemente doente e recebe uma carta do seu amado contando que vai se casar. 
Lucy Steele acaba casando, para surpresa de todos, com o irmão de Edward, Robert Ferrars, e deixa o caminho livre para Elinor. Edward vai até a casa das Dashwood e explica que como já havia firmado um compromisso com Lucy, não pode demonstrar todos seus sentimentos por Elinor, mas na verdade era ela que ele sempre amou. Os dois casam-se e vão morar em uma propriedade perto de suas famílias.
Marianne desacreditada no amor, casa-se com o Coronel Brandon e, com o tempo, passa a amar o marido. Esquece da existência de Willoughby e este passa a sofrer quando sabe que Marianne casou-se. As duas irmãs, uma seguindo a razão e a outra a emoção, alcançaram a felicidade de suas diferentes maneiras mostrando que existem diversos caminhos para um mesmo fim. 

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Mundo Sustentável

Nunca se falou tanto em meio ambiente. O momento é propício e quem deixa para depois, invariavelmente, vai sentir falta de conhecimento sobre o assunto no futuro. Afinal, a terra está aquecendo por conta de gases de efeito estufa. Então, podemos ajudar o planeta? Como fazer parte dessa minoria de pessoas que lutam por um planeta saudável para seus filhos e netos? Sustentabilidade. Essa é a palavra necessária e, cada vez mais, faz-se imprescindível, no dia a dia de todas as pessoas. É só abrir um pouco os olhos e a mente para enxergar aquilo que é uma das soluções para o planeta: os 3 R's - reduzir, reutilizar e reciclar. 
André Trigueiro é jornalista da GloboNews, apresentador do programa Cidades e Soluções e do Jornal das 10. Colunista da rádio CBN e professor da disciplina, que ele foi pioneiro, de Jornalismo Ambiental, na PUC-RJ. O experiente repórter expõe no livro "Mundo Sustentável", com seus textos de TV, rádio, jornal e web, a importância de debater temas sobre o meio ambiente.  Explica que existe um tipo de preconceito da imprensa em relação a assuntos como esse, porque com a interatividade dos meios de comunicação, o factual(o que acontece no dia a dia) é mais importante. As pessoas tendem a prestar mais atenção em assuntos corriqueiros do que alguma previsão para daqui há 10, 50, 100 anos. O livro faz mais do que simplesmente expor os problemas que o nosso planeta enfrenta, ele mostra e dedica várias páginas a algumas soluções a serem feitas por cada um. As próprias empresas já se tornaram adeptas a essa nova maneira de produzir, pensando na conservação do meio ambiente, e já estão compreendendo que sustentabilidade aliada à responsabilidade social empresarial é essencial. 
Pode-se dizer que o livro amplia a visão de temas que, nem sempre, prestamos atenção pelo simples fato de que as consequências só serão sentidas daqui há 50 ou 100 anos. Na verdade, esses são assuntos que devem, e tem sido debatidos mais frequentemente, uma vez que as empresas e governos descobriram que tendo cuidados com o ambiente, ganha-se com outras questões sociais. Um exemplo: Para cada real investido em saneamento básico economiza-se quatro reais em saúde pública. Tais questões devem ser discutidas com a sociedade para que possa refletir e apontar ações nessa direção.  


``O meio ambiente é muito importante para a paz porque, quando nossos recursos se tornarem escassos, entraremos em guerra`` Wangari Maathai (Prêmio Nobel da Paz / 2004)


E para quem gosta do assunto, aqui vai uma ideia de sustentabilidade registrada por mim: Vídeo finalista no Concurso CNN de Jornalismo 2011. 

domingo, 27 de novembro de 2011

Um dia

Um dia é um best seller que cria muita expectativa pelos elogios feitos por jornais americanos de renome como o New York Times. O autor inglês, David Nicholls, consegue fazer com que o leitor fique dominado (como eu fiquei), lendo sem parar e torcendo para que a história tenha um final feliz. O enredo é sobre os amigos Emma Morley e Dexter Mayhew que se conheceram durante a festa de formatura da faculdade. A narrativa acompanha os 20 anos após esse episódio. Depois da festa, o casal tem um breve affair. Com tantas diferenças de personalidade, eles não acreditam que algum dia ficarão juntos. Por isso, optam pela bela e boa amizade. Correspondências por cartas, telefonemas e até visitas inesperadas fazem com que a amizade fique cada vez mais forte, a ponto de virarem amigos de verdade.
Emma é uma menina estudiosa, revolucionária que deseja mudar o mundo porque acredita que as pessoas são fúteis demais, principalmente as modelos anoréxicas pelas quais Dex se interessa. Dexter é o playboy, aquele tipo de cara que quanto mais telefonemas de mulheres bonitas tiver na agenda, mais orgulhoso fica de si mesmo. 
Emma trabalhou em uma pequena companhia de teatro, depois em um restaurante e seguiu a vida morna e pacata de sempre. Fica com homens que gostam dela, porque ela afinal, descobre não gostar de ninguém. Dexter torna-se um famoso apresentador de TV. Fica alcoólatra e namora celebridades. Sempre que pretende conversar sério com alguém, lembra de Emma. Os dois passam férias juntos na Grécia e lutando contra os fortes impulsos, e a vontade dos leitores, continuam só amigos. 
O casal passa por um amadurecimento que aos olhos de quem lê, é esclarecedor. Consegue-se observar a insegurança e a rebeldia da juventude, a preocupação com o futuro. No entanto é quando chega-se a idade adulta e a sensação de que não há mais tempo para fazer tudo o que quiser aos 35, aflora.  
``A melhor história de amor atemporal para aqueles que sempre desejaram ter alguém que nunca tiveram``- Adele Parks. 
O livro é um sucesso mundial e acabou em filme. Em dezembro estreia no Brasil o longa que tem no elenco Anne Hathaway. Para assistir ao trailer é só clicar aqui .

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Persuasão

O que mais me chama atenção no romance de Jane Austen é a sensibilidade com que ela escrevia. Deve-se levar em consideração a época, século 19, e mesmo assim, sua narrativa faz com que o leitor sinta que o enredo é ainda atual. A trama se passa ao redor de Anne Elliot, uma jovem que se apaixona pelo, então pobre e sem futuro oficial da marinha, Frederick Wentworth. Os dois não se casam por interferência da família da jovem e de uma grande amiga, Lady Russell. A persuasão é muito usada, principalmente, nesse momento da história, quando todos ao redor convencem Anne de que Frederick é muito pouco para ela.
Com o coração partido, próprio do romantismo da época, a jovem deixa o amor de sua vida ir embora. Passados oito anos, Frederick Wentworth, agora capitão da marinha, volta a cidade e passa a cortejar uma amiga de Anne. A família Elliot começa a admirar Wentworth e finge que nunca menosprezou o capitão. Algum tempo depois de nenhuma atitude ser feita por ambos, Wentworth escreve uma carta emocionante dizendo que sempre amou Anne e nunca no mundo, encontrou mulher que pudesse comparar a ela. Muito surpresa e feliz com a carta, a srta. Elliot casa-se com o amor de sua vida.
Um trecho da carta de amor do capitão para Anne: "Você me dilacera a alma. Sou metade esperança, metade desespero. Diga-me que não é tarde demais, que tais sentimentos preciosos não desapareceram completamente. Ofereço-me a você mais uma vez com um coração que lhe pertence ainda mais do que  há oito anos e meio, quando você quase o despedaçou".
O que faz pensar sobre a importância da persuasão, é que, muitas vezes, fazemos aquilo que os outros acham que é bom pra nós, quando na verdade, deveríamos fazer o que nós quisermos e acharmos que é certo. Por sorte de Anne, o amor de sua vida voltou para ela. Na realidade, a probabilidade de ele já ter casado e construído uma família era bem maior. Wentworth também usou da persuasão e soube aplicá-la no tempo certo. Anne, dessa vez, aproveitou a ocasião: a sorte agora bateu à sua porta.

sábado, 22 de outubro de 2011

Abusado - O Dono do Morro Dona Marta

Nunca pensei que poderia ler algum livro-reportagem tão bom quanto A Sangue Frio de Truman Capote. O estilo de Caco Barcellos e do escritor americano assemelham-se na maneira de escrever o new journalism, ou jornalismo literário. Capote faz Hickock e Smith (os bandidos assassinos) seduzirem os leitores pela sensibilidade da dupla. Contraditório e ao mesmo tempo brilhante, Caco Barcellos faz o mesmo com Marcinho VP (ou Juliano VP como ele chama no livro).
                                                                                                   
Um bandido que gostava de ler, preocupava-se com o bem estar do amigos mais do que com o seu próprio, não roubava para ele, mas sim para toda uma comunidade que precisava. Marcinho VP gostava de ser chamado de guerreiro porque já tinha sobrevivido a tiros de revólver e fuzil, a dezenas de tiroteios, a rebeliões, a fugas da cadeia, a perseguições nas ruas. Ele foi criado no meio tráfico e tornou-se chefe de uma das maiores favelas do Brasil: do morro Santa Marta. Fazia parte do Comando Vermelho, o CV, que na década de 90 foi uma das organizações criminosas mais poderosas do Rio de Janeiro. No final, acabou sendo morto pelos próprios companheiros dentro da cadeia.
Caco Barcellos consegue colocar o leitor dentro de uma das favelas mais populosas do Brasil, faz entender o que é viver sob constante mira dos bandidos e policiais, e no final das contas, ser traído por quem um dia, Marcinho passou o comando do Santa Marta. Foragido em Buenos Aires, estudou espanhol e filosofia. Interessava-se por temas sócio-políticos e achava que poderia tirar a sua comunidade da miséria. ''O lado certo da vida errada'' era como Marcinho definia sua existência.
Mesmo com a possibilidade de morar em Paris com tudo pago pelo pai de uma publicitária rica com a qual se envolveu, ele recusou alegando que o pessoal do morro precisava dele. Um traficante que não usava as drogas pesadas, somente a maconha, não bebia e não deixava ninguém na mão, revela um lado dos bandidos que muita gente não enxerga. Claro que nem todos são como ele. Como o assassino Carlos da Praça e tantos outros que fazem atrocidades com inocentes. 
O escritor foi muito criticado pela mídia e pela polícia por ter ''compactuado com o tráfico e a violência''. Na verdade, o que Caco Barcellos fez foi conversar com o Marcinho sobre a vida dele no morro Santa Tereza. Ele não deixou em nenhum momento, sob hipótese alguma, que o criminoso revelasse algum plano de assalto ou fugas futuras. Não queria ser testemunha de um crime e ficar omisso. 
Com medo de ser capturado pela polícia, o protagonista encontrava-se com o jornalista em muquifos e lugares muito escondidos. Caco Barcellos mais uma vez mostra porque é um dos melhores repórteres investigativos do país e nos ajuda a entender o submundo da realidade do tráfico de drogas carioca. 


domingo, 16 de outubro de 2011

Laowai - Sônia Bridi

Eu sempre tive uma adoração pela China. Acho que começou quando eu era pequena e assistia, quase todos os dias, o filme ''Mulan''. Em uma das minhas viagens aos EUA fiquei muito amiga de um pessoal coreano, chinês e japonês. E adivinhem? Aprendi a diferenciar as três nacionalidades! Percebi que os três povos não tem um bom relacionamento uns com os outros. Preferem andar com seus bandos ou com os que vem de mais longe, como os brasileiros. Tenho duas colegas intercambistas chinesas na faculdade, os nomes delas aqui são Ana Lúcia e Jussela. Quando perguntei por quê escolheram o Brasil, e mais especificamente Porto Alegre, elas disseram que já estudavam português desde a época do colégio e tinham vontade de conhecer o país. A PUC-RS é a Universidade que elas têm convênio. Conversamos sobre a China, desde os hábitos alimentares até Mao Tsé-Tung. E quando acabei de ler o livro da Sônia Bridi pude comentar com elas a minha percepção sobre o país delas, mesmo sem ter estado lá, e elas disseram que era bem como a jornalista contou.
Sônia Bridi foi para China como correspondente internacional da Globo. É casada com um cinegrafista, Paulo Zero, e juntos tem um filho. Os três e mais uma babá se mudaram para Pequim pra explorar, descobrir e contar histórias pro povo brasileiro. Mesmo sem falar mandarim, conseguiram se virar muito bem. O inglês foi essencial para conseguir se manter por lá. A jornalista destaca no livro ''Laowai'', significa estrangeiro em chinês, que o papel do correspondente é levar conhecimento do mundo aos brasileiros que não têm a oportunidade de conhecer outros países. E foi isso que eles fizeram durante três anos.
Sônia mostrou a realidade de um povo oprimido pela censura que não precisa de algum motivo forte para  linchar alguém publicamente. Como quando o seu cabelereiro, um francês chamado Eric, estacionou o carro e bateu no pára-choque do carro da frente. O dono xingou, ele xingou de volta e quando percebeu estava no meio de uma multidão sendo espancado. Sônia conta que ficou bem quietinha quando um chinês bateu no seu carro. 
Uma das coisas mais engraçadas, segundo a autora, foi aprender a conviver com os gases que os chineses soltavam o tempo todo, em qualquer lugar. O princípio da medicina chinesa é de que, se alguém tem alguma coisa incomodando dentro do organismo, essa coisa tem que ser expelida. Pigarro? Cospe. Gases? Solta, seja onde for. Sônia conta que quando entrevistava alguém era comum a pessoa arrotar e continuar falando numa boa, sem nem pedir desculpas. Mas isso não é nada perto dos voos domésticos em que as cadeiras são todas coladas umas nas outras e os puns são soltos com naturalidade.
Em vários restaurantes podemos encontrar no menu as propriedades curativas ou preventivas dos pratos. Novidade, pelo menos pra mim, é que os cogumelos previnem inflamações e tumores. Quem tem tosse deve comer pêra. Dor de garganta, melancia. A educação alimentar chinesa sempre associa alimentos a saúde. 

O país comuista tem um bom planejamento e está se desenvolvendo de uma maneira assustadoramente rápida. Sônia revela de uma maneira descontraída e simples os segredos da culinária exótica, a beleza das cidades, a milenar cultura oriental, entre outros. A jornalista conta os episódios que viveu nos vizinhos, Japão, Tibete e Índia, onde entrevistou o Dalai Lama. É uma leitura leve e divertida que só fez aumentar a minha vontade de conhecer a China.

No final do livro uma citação que não poderia ser mais pertinente.
''Nada, acima de tudo, se compara a vida nova que uma pessoa que reflete experimenta quando observa uma terra desconhecida. Apesar de eu ser sempre eu mesmo, acredito que fui mudado até a medula dos meus ossos.'' Goethe [ Viagens à Itália ] 


quinta-feira, 28 de abril de 2011

Agassi - autobiografia

Até então, o melhor livro que li esse ano. Já tinha ouvido falar muito bem dessa biografia, mas não esperava que fosse me emocionar com ela. O livro foi escrito por Agassi juntamente com o renomado jornalista J.R. Moehringer. Mesmo não sabendo nada de tênis e não sendo fã do esporte, fiquei com vontade de começar a jogar no outro dia.
Andre Agassi é o maior exemplo de que quando temos um objetivo e queremos alcançá-lo, antes de tudo, precisamos que a cabeça esteja boa. Não adiantou treinar horas sem parar. Não adiantou ter o melhor treinador e preparador físico. Não adiantou ter um talento tão grande. O que adiantou mesmo, foi achar uma razão para o que estava fazendo.
Foto: Divulgação
Ele começou ganhando torneios porque seu pai queria, depois porque um treinador louco queria e no final, percebeu que estava fazendo por ele próprio. Agassi saiu de casa muito novo para ir a um acampamento de jovens tenistas. Indo para um lugar que ele desconhecia, e ainda por cima, praticando um esporte o qual ele detestava, Agassi  venceu 8 vezes o torneio de tênis mais disputado do mundo, o Grand Slam. Ele foi eleito o número um do mundo diversas vezes e um dos tenistas a se aposentar mais tardiamente com 33 anos. No final de sua carreira teve a chance de jogar com Nadal e Federer, já deixando claro que com a idade que tinha, era difícil resistir a esses dois "monstros" do tênis. Agassi foi casado alguns anos com Brooke Shields e desde 2001 está casado com Steffi Graff, outro ícone do tênis mundial, vencedora de 22 Grand Slams. Juntos eles tem 2 filhos e são donos da Andre Agassi Charitable Foundation que ajuda milhares de crianças carentes em Las Vegas. Em 2005 foi inaugurada a Andre Agassi College Preparatory Academy. Ele tem o sonho de abrir uma faculdade. Pelo que sei da vida dele, posso dizer que esse sonho vai se tornar realidade.

“Não sei como meu corpo vai reagir, mas continuarei tentando até o dia em que não houver mais nada a fazer”. - Andre Agassi antes de participar do US Open em 2005.




sexta-feira, 25 de março de 2011

Las Vegas

Conhecida como o maior parque de diversões do mundo para adultos, foi a segunda cidade que mais gostei nos EUA. (a primeira obviamente é Nova York).

Confesso que me surpreendi com a cidade. Viajamos de San Diego até Las Vegas de carro, mais ou menos 5 horas de estrada. No caminho tem um outlet muito grande com todas as melhores lojas! Os hotéis são um sonho. Cada um com seu cassino. Se pesquisar pela internet, você consegue preços ótimos nos melhores lugares para ficar. Dentro de alguns conseguimos ver um pouco de cada lugar do mundo. Em Las Vegas, podemos visitar Paris, Veneza, Nova York e a Grécia.
Las Vegas tem praticamente uma rua só. Claro que a cidade é enorme, mas é na Las Vegas Boulevard onde tudo acontece. Os melhores hotéis com as melhores lojas do mundo estão lá. Você pode entrar, tirar foto, passar um tempo dentro dos cassinos e dos lobbys dos hotéis. Os mais famosos são: Four Seasons Hotel, Mandalay Hotel, Bellagio, Caeser Palace. O que eu fiquei e indico é o Palace Station Hotel.


Las Vegas Boulevard

 Caeser Palace

Dentro do Caeser Palace

Dentro de algum dos Cassinos

San Diego

Não existe melhor praia para descrever a Califórnia do que as de San Diego. É o paraíso dos surfistas e do pessoal mais jovem que adora uma festa. A cidade tem o centro histórico que é muito legal, e por toda ela podemos encontrar cerca de 90 museus. Tem 117 km de praias e além disso, é a porta de entrada para Tijuana, no México.
É considerada a cidade californiana mais segura. Dificilmente você vai sentir frio em San Diego. O clima, quase sempre, é de verão. 
Não fume nem beba nos parques e praias de San Diego, a multa pode chegar a mil dólares. Não tente dar uma de espertinho (ou brasileiro?) e estacione nas farmácias CVC. Existem placas avisando que o carro pode ficar no máximo uma hora estacionado lá, passando disso é multa e guincho. Claro que minhas tias pensaram "ah isso não vai acontecer com a gente''. Passamos duas horas na praia e quando voltamos o carro não estava mais lá. Estacionamos na Mission Beach em frente a Farmácia CVC. O carro tinha sido levado pelo guincho e tivemos de ir até o local buscá-lo. Pagamos a multa e um valor altíssimo para recuperar o carro. Realmente, não dá pra dar um ''jeitinho'' lá!


Ilha de Coronado: Após atravessar a Coronado Bridge, chegamos em um dos lugares mais lindos da cidade. Se você não estiver de carro, vá de ferryboat. De lá podemos ver o skyline de San Diego. A vista é maravilhosa.

Mission Beach: Pra mim, a praia mais bonita de San Diego. O sidewalk de Mission Beach é enorme e está sempre nos filmes de Hollywood. Lá perto tem a famosa Wavehouse que é uma balada de música eletrônica que faz muito sucesso aos domingos. Não esqueça que nos EUA a maioridade é 21! 

Balboa Park: É um dos maiores parques de San Diego. Tem mais de 15 museus, vários teatros, lanchonetes,jardins e zoológicos. No zoo tem até coalas e pandas, além de cerca de 4.000 animais e 800 espécies de plantas.

Sea World: Parque Aquático que é famoso pelos shows de baleias e golfinhos. Um passeio ótimo para fazer com a família. O parque também é encontrado em Orlando e no Texas. www.seaworld.com/sandiego



Coronado Island

San Diego

Sidewalk da Mission Beach


Los Angeles e praias ao redor

Quem assistiu "The OC" não pode deixar de visitar as praias ao redor de Los Angeles. É tudo aquilo que mostra no seriado e muito mais. Praias lindíssimas, clima ótimo e pessoas bonitas (e ricas).

Newport Beach: É onde The OC adotou como a cidade fictícia. Eles fingem viver em Newport, pois é considerada a praia dos milionários, mas na verdade as gravações foram feitas em Redondo Beach e Hermosa Beach. Vale a pena visitar Newport Beach. A caminhada na praia e as casinhas na beira são um lindo cartão postal. Se você tiver tempo, procure as mansões e pode ser que veja algum Seth Cohen por lá.

Redondo Beach: Um lugar pra morar! Simplesmente maravilhoso! O melhor lugar na Califórnia pra mim. Fiquei muito feliz de chegar lá, porque achei que fosse uma cidade pequena que só tivesse sido escolhida para o set do The OC porque era mais barata, mas na verdade é que a cidade é tudo de bom. O legal é procurar pelo pier de Redondo e ir caminhando por ele. O endereço certo é 141 Fisherman's Wharf. Você vai reconhecer o lugar assim que ver do lado de fora! Onde os quatro costumavam sentar e comer de tudo.


Huntington Beach: Uma praia super bonita com um pier super chique. Achei esse vídeo no youtube que mostra as praias da califórnia, muito interessante: 


Newport Beach


Redondo Beach - pier


Redondo Beach - Restaurante do The O.C.


Huntington Beach

Esse vídeo que eu achei no youtube mostra um pouco das praias da Califórnia: http://www.youtube.com/watch?v=MJnrkQc3gpg

Los Angeles

Uma cidade muito grande! Dificilmente conseguimos ver alguém andando pelas ruas. Considerada a capital mundial da indústria do entretenimento é uma junção de muitos estúdios de cinema.

Hollywood: O que todo mundo procura quando vem a Los Angeles é o glamour, os artistas e claro, descobrir aonde eles moram. Hollywood se resume a uma rua que tem a famosa calçada da fama. O público que anda por ela, não é nada do jeito que eu esperava. Pessoas gritando e mal educadas nas ruas, foi o que eu mais vi. 
Para fazer um tour pelas casas dos artistas, pegamos aqueles carros que fazem o tour pela vizinhança de Hollywood e Beverly Hills. Custa uns 30 dólares, e é muito divertido. O guia vai contando histórias sobre L.A. e como a capital do cinema foi construída. Ele também conta quem mora em qual casa e quantos milhões de dólares elas valem. Passamos na do Michael Jackson, mas só conseguimos ver o portão da frente porque os muros tapam toda casa. 

Rodeo Drive: Vale a pena para um passeio, porque tudo é muito caro lá. As maiores marcas do mundo estão presentes com roupas exclusivas. Paris Hilton que o diga. No final da rua tem o Regent Beverly Wilshire que é o hotel do filme "Uma linda mulher" com a Julia Roberts.




                                                                   Calçada da fama

Casa do Michael Jackson

Beverly Hills

Regent Beverly Wilshire

Big Sur

A Big Sur é um trecho da estrada US-1 no litoral da Califórnia. A rodovia é conhecida como uma das mais lindas do mundo. Começa em Carmel e desce até Santa Bárbara. São aproximadamente 115 km dessa estrada.  A costa da Califórnia é conhecida como a Golden Coast, e passando por essa estrada, podemos entender o motivo.
Vá com o carro bem abastecido porque são poucos os postos que encontramos na estrada, e os hotéis além de muito caros, são raros também.
Nós seguimos de São Francisco pela US-1 até Carmel.

Carmel-by-the-Sea: Uma cidade muito charmosa e pequena. É bom para dar uma passada porque a cidade não tem muitas atrações turísticas. Se tiver calor vá a praia, se não simplesmente caminhe por Carmel e visite as muitas galerias de arte que tem por lá.

Continuamos na US-1 e no fim de Carmel, é aonde começa a Big Sur. Faça isso de dia e de preferência se não estiver chovendo, porque pode ser muito perigoso. Fomos dirigindo bem devagar e parando em algumas áreas especiais para estacionar o carro, descer e tirar fotos. Depois seguimos até Santa Bárbara.

Santa Bárbara: O pier dessa cidade é enorme e muito bonito. A cidade tem algumas opções de turismo, como museus e o Jardim Botânico. Como só demos uma passada por lá, fomos no pier e caminhamos pela praia.

Santa Mônica: De Santa Bárbara até Santa Mônica é bem rápido. O pier é um dos cartões postais. Um pequeno parque de diversões fica no pier. Algumas pessoas cuidam de cobras e papagaios em cima dele e cobram para os turistas tirarem fotos com os animais.

                                                                 Carmel-by-the-Sea

                                                                 Carmel-by-the-Sea

                                                   Big Sur - a estrada mais linda do mundo

                                                                        Santa Mônica

domingo, 20 de março de 2011

San Francisco, dia 2

A Chinatown de San Francisco é considerada uma das maiores do mundo.É muito legal e vale um passeio.

Golden Gate Bridge: é o principal cartão postal da cidade. Considerada uma das sete maravilhas do mundo pelos engenheiros, a ponte liga San Francisco até Sausalito que faz parte da região metropolitana da cidade.

Compras: o melhor lugar para compras, sem dúvida, é a Union Square. Tem para todos os gostos. A dica é pegar o cable car (bondinho) da Chinatown e descer até a Union Square.

                                                                    Chinatown

Golden Gate Bridge

San Francisco, dia 1

A cidade mais bonita da Califórnia é muito semelhante a Nova York, exceto pelo tamanho e pelas lombas. San Francisco é conhecida pelas casas típicas que aparecem o tempo todo em filmes de Hollywood. Eu tinha ouvido falar que na Califórnia nem no inverno faz frio, mas em San Francisco a situação é um pouco diferente. Por estar localizada na parte de cima do estado, a cidade é fria no inverno e às vezes, até no verão.

Pier 39 - O lugar que mais gostei na cidade. É um conjunto de vários piers, um do lado do outro. Faça uma boa caminhada até chegar ao mais famoso, que é o 39. De lá conseguimos ver a famosa Prisão de Alcatraz. O pier tem ainda várias lojinhas e restaurantes ótimos. É um clima bem diferente das outras cidades que já estive nos EUA.

Passeio de cable car (bondinho): Passeando por San Francisco, você vai ver um lindo trenzinho que passa pelas ruas e lombas da cidade. É muito legal e vale apena pegar o trem do pier até o centro da cidade.

Lombard Street: É uma ladeira íngreme famosa que tem muitas flores pelo caminho e obriga os carros a descerem em zigue-zague. A vista de cima da lomba é sensacional. O difícil é subir até o topo.


O centro da cidade é bem parecido com o de Nova York, exceto pelo fato que conserva muito o lado antigo.


No topo da Lombard Street

quarta-feira, 16 de março de 2011

Breckenridge

Quando eu achei que ia fugir do frio de Nova York, recebo um convite para visitar um amigo em Breckenridge, no Colorado. Peguei um vôo de NY para Denver, capital do estado. De lá, existem duas opções para ir a essa cidade. Ou pegar um shuttle que você precisa ligar antes (supershuttle.com) custa uns 80 dólares, mas se você tiver acompanhado pode pegar um ônibus e pagar 35 dólares. Se estiver sozinho, por favor, NÃO faca isso! O público que anda de ônibus nos EUA é bem diferente do que estamos acostumados. O racismo é ainda mais acentuado do que nas grandes cidades, e por vezes, quando você está cheio de malas, eles não ajudam em nada mesmo e ainda olham com cara feia.
Eu peguei o ônibus na ida para Breckenridge e na volta fui de shuttle.
A cidade é linda! Tem um pouco de Gramado(RS) e Bariloche ao mesmo tempo. A temperatura estava em torno de -20C. Na época em que eu fui, havia uma exposição muito linda de estátuas de neve no gelo.
A cidade é bem turística e atrai esquiadores. Várias pistas de esqui estão espalhadas pela cidade e o público pratica snowboard também. Se você vai com um grupo para ficar mais de uma semana, alugue um apartamento.

                                             Exposição de estátuas de gelo


                                                  Rafael praticando snowboard

segunda-feira, 14 de março de 2011

Rockefeller Center

Se andar por Nova York é maravilhoso, ver a cidade de cima se torna mágico. O tamanho do Central Park visto no topo do prédio do Rockefeller Center, é impressionante. O prédio perde em tamanho para o Empire State Building, mas eu acho a vista ainda mais interessante porque de lá podemos ver o Empire, que é um dos principais símbolos da ilha.
Para subir no ''Top of the Rock'' como é conhecido, são 25 dólares. Vá de preferência em alguma estação quente, porque no inverno a sensação térmica é de -10ºC! A vantagem de ir no inverno é que na frente do prédio tem a famosa pista de patinação e a linda árvore que aparece no filme ''Esqueceram de Mim''.
Não aconselho a andar de patins nessa pista porque no Central Park é muito mais barato e maior. É legal de ficar passeando pelo Rockefeller Center, tem uma loja gigante do Lego e a da NBC com vários sourvenirs das séries mais famosas, como ''Friends'' e ''House''.
O Rockefeller Center fica entre as ruas 47 e 51. O melhor é descer na estação de metrô 50. A Times Square está bem pertinho, fácil de ir caminhando. Não esqueça de passar no ''Magnolia Bakery'', o MELHOR Cupcake de Nova York. Fica na rua 49, bem perto do Rockefeller Center.  Aqui está o site: http://www.magnoliabakery.com/find_us_new_york.php . Por favor, não saia de lá sem comer pelo menos um cupcake de chocolate com vanilla!


Vista de cima do Rockefeller Center

                                                    Pista de patinação do Rockefeller Center

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Shows da Broadway

New York é uma cidade que sempre tem alguma coisa pra se fazer. Uma das principais atrações são os shows da Broadway. Os que eu assisti e indico( ou não) para assistirem. 

O Fantasma da Ópera - um clássico que está desde 1986 anos na Broadway. Eu não sabia a história e foi um pouco difícil de entender, mas é lindo demais. A historiado do musical eh sobre o triângulo amoroso entre Raoul, Christine e o Fantasma da Ópera. 

Familia Adams  - Eu não esperava muito e superou minhas expectativas. Muito divertida, a peça gira em torno do fato que Wednesday começa a ser normal. Ela veste roupas coloridas e gosta das árvores e dos animais. É realmente muito divertida, e vale a pena para dar boas risadas.

Mamma Mia -  A que eu mais gostei. Não assisti o filme e mesmo assim deu pra entender tudo. As musicas são lindas, o clima é alegre e a história muito boa. Como o musical se passa na Grecia, os cenários e os figurinos retratam fielmente o cenário original. 

Wicked - Uma das peças preferidas da maioria das pessoas. Eu gostei bastante, mas nada supera Mamma Mia. A peça do Mágico de Oz tem uma história muito bonitinha e a atriz principal é realmente maravilhosa.

Spider Man - Uma decepção! Eu sempre fui apaixonada pelo homem aranha, aliás é o meu super herói preferido, por isso, esperei demais por essa peça. A história é muito fraca e tiverem dois erros técnicos durante o espectáculo enquanto eu assistia. Com certeza é a maior produção da Broadway, e também uma das mais perigosas. O ator principal está internado com danos graves de saúde e mais outras pessoas da produção. 


Os preços são em torno de 70-140 dólares nos lugares mais longes do palco. É bom comprar com antecedência, de preferência mais de uma semana antes. Em alta temporada é difícil de achar ingressos mais baratos no dia. Outra opção é comprar no tkts que é na Times Aquare. As filas duram em torno de 3 horas, mas você pode conseguir alguma óptima promoção. Para quem não quer esperar, o melhor mesmo é ir nos teatros e comprar o ingresso. Outras peças que ouvi falar muito bem, mas que não deu tempo de assistir, foram Jersey Boys e Billy Elliot.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

New York Film Academy

Quando resolvi vir para New York, a primeira coisa que fiz foi pesquisar algum curso ligado ao jornalismo aqui na Big Apple.
Ouvi muito sobre a NYFA (New York Film Academy), uma escola muito conceituada de cinema que tem o curso de Broadcast Journalism, que é o que estou fazendo. O workshop é totalmente voltado pra TV e pro telejornalismo. O que estou fazendo é de um mês. Muitas atividades práticas são feitas e com o acompanhamento dos melhores professores. Tenho aulas de edição com o Final Cut Pro, aulas práticas com as câmeras de vídeo e muita teoria com o professor Joe Alicastro que já concorreu a 7 Emmys e ganhou três. Pra quem nao sabe, o Emmy é o principal prêmio de jornalismo de TV. Trabalhou como repórter e produtor por 30 anos para a NBC. Cobriu a guerra do Iraque, guerra do golfo, queda do muro de Berlim, entre muitos outros eventos internacionais relevantes.
Fizemos alguns projetos e o melhor de tudo, é que todos os passos da reportagem são feitos pelo aluno. Vamos para rua com a câmera e filmamos, depois editamos e fazemos o nosso script. Só no outro dia na aula é que a matéria que fizemos é analisada pelo professor e pela turma.
No site da escola: www.nyfa.edu pode-se encontrar mais informações sobre os cursos oferecidos. Fiz amigos que estudam cinema, outros são atores e alguns cantores que sonham em estrear na Broadway algum dia. Os cursos são de 4 semanas, 8 semanas e um ano. Os mais populares são de cinema, atuação, musical theatre e de jornalismo. A NYFA também está em Los Angeles, Londres, Paris, Dubai e outros.
A unidade principal de New York está localizada na Union Square. As outras duas são no Soho e na Cooper Union. A estrutura é muito boa e confesso que não esperava tanto pelo curso e me surpreendi. Aconselho a todos que querem ser repórteres ou produtores de TV que façam o curso na NYFA. O de 4 semanas é mais que suficiente já que ensina o essencial e dá a oportunidade de o aluno fazer suas reportagens.
O mais fácil é contatar uma agência de viagens porque eles entram em contato com a escola e resolvem tudo mais rápido. Arranjar lugar pra ficar que também pode ser uma dor de cabeça, pode ser feito por você mesmo. New York é um dos lugares mais caros do mundo para viver, por isso separe um bom dinheiro para moradia.
Eu estou morando na Amsterdam Residence, fica na rua 85 entre a Broadway e a Amsterdam Avenue. Não é o melhor lugar do mundo para ficar, mas é o ideal para conhecer muita gente e fazer amigos. Conheço gente que encontrou apartamentos ótimos pelo mesmo preço que estou pagando, mas digo que para uma experiência de um mês vale a pena ficar na residência.


                                           New York Film Academy na Union Square

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Alice no País das Maravilhas(e em New York)

Quando soube que havia uma estátua da Alice no Central Park, fui direto procurará-la. A busca foi difícil, porque afinal o parque é muito grande. A estátua da Alice está situada na 74th street do Upper East Side. Foi doada por Geroge Delacorte, grande empresário já falecido dono de uma editora de livros, que fez em homenagem a sua esposa Margarida, que amava todas as crianças. Em volta da estátua podemos ver algumas placas no chão com frases tanto do filme, como a dedicatória do próprio George para a esposa. 
A Alice de Lewis Carrol é lembrada de várias maneiras em New York, como na estação de metro da  rua 50th (50th street com a linha 1), tem uns desenhos na parede com uma menina brincando com alguns coelhos que sugere Alice in the Wonderland. Outra dica que eu descobri aqui e que com certeza quem vem a New York tem obrigação de visitar é o Alice`s Tea Cup. São três cafés como esses espalhados por Manhattan. Com decorações do filme e doces maravilhosos, é o meu lugar preferido para ir no fim de tarde. Muitas lembrancinhas fofas são encontradas lá também. É bom chegar pelas 4:30, porque no fim da tarde mesmo as filas podem ser longas. Uma enorme carta de chá com centenas de opções explica os melhores da casa, eu recomento o Alice`s Tea, que o chá da casa mesmo e eu nunca bebi nada parecido. Para quem quiser olhar o site, tá aqui: http://www.alicesteacup.com/
Livros, brinquedos, fantasias da Alice estão por toda parte. Talvez seja porque, para muitos turistas e americanos, New York é a verdadeira Wonderland.

                                                        Estátua da Alice no Central Park

Alice`s Tea Cup


segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

MoMA - Museu de Arte Moderna

O MoMA de New York é conhecido como o museu de arte moderna mais influente do mundo. As exposições abrangem as áreas de arquitetura e design, desenhos, pinturas, esculturas, fotografia, livros ilustrados e filmes. No momento tem uma exposição de design sobre os diferentes tipos de cozinhas ao passar dos séculos, afinal nenhuma outra parte da casa passou por tantas inovações tecnológicas e é dotada de tanto significado cultural como a cozinha. Para os designers, a cozinha é de vital  interesse para entender a vida moderna. A exposição do MoMA explora as diferentes cozinhas do século XX, com suas tecnologias, estéticas e ideologias.
Na parte de fotografias modernas é feito um trabalho totalmente diferente (para não dizer louco) e bem atual. A parte boa para quem não quer ficar muito por fora que nem eu, é que do lado de cada fotografia tem uma explicação da cena, só assim mesmo para algumas coisas fazerem sentido.
Na parte das pinturas (e a que eu mais gosto) está Monet, Picasso, Van Gogh, Salvador Dali, Miró. A noite estrelada de Van Gogh está lá, assim como  Les Demoiselles d'Avignon do Picasso. 
O MoMA fecha as terças, e fica aberto nos outros dias de segunda a domingo das 10:30 ate as 17:30. Com exceção de sexta que o museu fecha só as 20:00, e também o ingresso é de graça a partir das 16. O preço para os outros dias é de 20 dólares para adultos e 12 para estudantes. Vale a pena ir na sexta feira a partir das quatro. Chegue cedo na fila porque é o dia que muita gente decide ir, pelo menos o museu é grande e não fica muito lotado. 


Noite estrelada- Van Gogh

As diferentes cozinhas do século XX



quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

John Lennon e New York

O mais famoso beatle jamais escondeu seu amor por New York. Foi aqui que ele conheceu e viveu com Yoko Ono, teve seu filho com ela e onde teve sua vida tirada violentamente. Lennon teve seu visto negado uma vez para os Estados Unidos pelo uso de drogas. Ele fez de tudo para conseguir esse visto de novo porque sabia que deveria morar em New York. Na biografia do beatle "John Lennon - A VIDA" de Philip Norman, percebemos que essa foi uma cidade que definiu a trajetória de Lennon. 
A primeira vez que os Beatles vieram para os Estados Unidos foi em 1964, e para o espanto deles, havia mais de três mil fãs gritando histericamente por eles. Durante a viagem toda de Liverpool para New York, só uma coisa passava pela cabeça deles. Se conquistassem os Estados Unidos, estariam no topo do mundo. E foi isso que aconteceu.
John Lennon se tornou um mito que jamais será explicado, nem por muitos estudiosos, como sugere Philip Norman. O escritor conversou por três anos com Yoko Ono para tentar chegar o mais próximo possível da verdadeira história de John. 
Para os ainda apaixonados pelos Beatles, e eu acho que sempre existirá quem seja, é possível visitar o Dakota building. O prédio que John viveu seus últimos anos de vida e foi assassinado. A entrada do prédio, bem onde o crime aconteceu, está com grades e dois guardas impedem a passagem de fãs histéricos. No histórico prédio já moraram muitas celebridades. Yoko Ono e o filho dela com John, Sean Lennon, vivem lá até hoje. O prédio está localizado no Upper West Side, na rua 72nd Street and Central Park West. É fácil de identificar, pois sempre tem alguém tirando foto. Logo na entrada do Central Park na frente do prédio, vemos a homenagem dos americanos para Lennon. Uma área chamada de Strawberry Fields, tem um mosaico redondo de mármore com o título IMAGINE. Quase sempre têm flores em volta que os fãs saudosos deixam. 
New York sente falta de John Lennon, assim como nós e mais ainda os que não sabem quem ele é. Afinal,  quantas vidas mudaram depois de simplesmente saber que ele existia? 



                                                            Prédio de John Lennon

                                                   Homenagem para o beatle no Central Park

Visitantes